sábado, 30 de maio de 2009

È excelente a composição dos produtos Alka. Seus resultados de química e tratamento são surpreendentes, basta que se tenha o conhecimento para utiliza-los.

A relação custo/benefício além de satisfatória, é muito agradável para o seu cliente.
Todos os dias surgem muitas novidades em cosméticos com todo tipo de apelo comercial e aumentam os vendedores que visitam os salões de beleza para oferecer os novos produtos. Os profissionais cabeleireiros são bombardeados com propostas de tratamentos. E os consumidores vivem antenados nas novidades buscando a solução para os seus cabelos. Mas como identificar um bom produto? É importante conhecer a fisiologia do fio e avaliar as propriedades das substâncias que compõem um produto, assim é possível obter melhores resultados acertando na escolha.Isso não nos exime de errar, pois todo nosso conhecimento ainda será insuficiente frente à realidade de que cada indivíduo é uma história e cada fio tem suas particularidades. Faz-se necessário o aperfeiçoamento de técnicas. A necessidade de conhecimento é intensa no mercado atual como saber o que é átomo, molécula, elétrons, como ocorrem as reações químicas, pH, teor de ativo, etc. Saber o que é uma célula, membrana celular, organelas, proteínas, fosfolipídios, etc. Entender como funciona a fisiologia celular, como as células se inter-relacionam, como os sais minerais e as vitaminas atuam na integridade das estruturas não-queratínicas do fio, o papel que desempenha a estrutura espacial de uma molécula, etc. A fibra capilar é constituída por milhares de células repletas de queratina impregnadas de melanina. As células, por sua vez, são compostas por diversas estruturas protéicas e não-protéicas imersas em bicamada de fosfolipídios e, essas células estão unidas entre si por um cimento intercelular composto por ceramidas, ácidos graxos, colesterol e outras substâncias.Os ativos destinados a tratar as estruturas protéicas do cabelo são quatérnios, proteínas de baixo peso molecular, peptídeos e aminoácidos, entre outros. Esses ativos apresentam grupos moleculares similares à estrutura da proteína queratina capilar sendo atraídos por ligações eletrostáticas e têm uma aderência temporária ao fio. Quanto mais poroso, mais o fio irá reter essas estruturas de preenchimento promovendo um aumento na resistência da fibra capilar. Esses ativos formam ponte de hidrogênio com a água que fica retida por muito mais tempo mesmo em dias de baixa umidade do ar promovendo uma hidratação duradoura. Os ativos destinados a tratar as estruturas não-proteícas, ou seja, a membrana celular dos queratinócitos, o cimento intercelular e outras estruturas, são manteigas e óleos vegetais, vitaminas, lanolina, ésteres emolientes e ceras. Atuam promovendo emoliência, maciez, elasticidade e flexibilidade. Polímeros, gomas, silicones, poliquatérnios e proteínas hidrolisadas, entre outros, atuam formando um filme que se deposita sobre as cutículas provendo mais brilho, maciez e sedosidade.Todas as mulheres querem os cabelos macios, sedosos, brilhantes e saudáveis. Algumas querem os cabelos lisos; outras, cacheados ou ondulados. Entram em ação os relaxantes e alisantes capilares. Hidróxido de sódio, guanidina, tioglicolato de amônio, tioglicolato de etanolamina, etc., mas afinal qual usar? Qual a melhor técnica de aplicação? Qual empresa fornece o melhor produto? Como fazer um bom diagnóstico do fio já que não podemos fazer exames laboratoriais tais como os médicos fazem antes de realizar uma cirurgia em seus pacientes? Os cabeleireiros são verdadeiros cirurgiões plásticos do cabelo que operam microscopicamente vendo apenas o sistema macro. É muita responsabilidade. É um compromisso que exige muito conhecimento prático e teórico, saber diagnosticar o fio durante todas as etapas do processo, além da percepção, pois o produto químico não pensa, ele reage com seu substrato. Enfim, o maior aliado do cabeleireiro no momento da escolha do melhor produto para o seu salão é o conhecimento.

Por Concepción ToninPerfil: Formada em Farmacêutica Industrial, com especialização em Cosmetologia pela Unesp, Mestre em Ciências Químicas pela Universidade de Franca, no Estado de São Paulo, e em Estética Facial e Corporal pelo Senac, é responsável pelo setor de desenvolvimento e controle de qualidade da Di Fiorenna Indústria Cosmética.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Um dos trabalhos mais pedidos nos salões de cabeleireiro atualmente é a bendita reformatação dos fios. Seja para ficar mais liso, ou para minimizar o volume, as técnicas de relaxamento e alisamento, é um tratamento químico potencialmente agressivo, que pode trazer um resultado fantástico, ou tenebroso, dependendo de como se faz. Começando pela formulação É importante saber mais sobre o tipo de ingrediente ativo que vai ser colocado no seu cabelo. As substâncias alisantes permitidas pela legislação sanitária vigente no Brasil para uso neste tipo são:Ácido tioglicólico, seus ésteres e seus sais Hidróxido de sódio ou potássio, seus sais e suas combinações Hidróxido de lítio, seus sais e suas combinações e também as guanidinas Como estas substâncias agem O cabelo é constituído, basicamente, de uma proteína: a alfa-queratina. Em cada fio de cabelo, milhares de cadeias de alfa-queratina estão entrelaçadas em uma forma espiral, sob a forma de placas que se sobrepõem, resultando em um longo e fino "cordão" protéico. Estas proteínas interagem fortemente entre si, por várias maneiras resultando na forma característica de cada cabelo: liso, enrolado, ondulado, etc.. Um dos amino-ácidos presentes na queratina é a cisteína, responsável pelas ligações cisteínicas. A cisteína, RSH, pode interagir com outra cisteína da mesma cadeia polipetídica e formar uma ligação covalente, RSSR. Estas ligações são responsáveis pelas "ondas" que aparecem em nossos cabelos. A possibilidade da interconversão entre as formas oxidadas (RSSR) e reduzidas (RSH) da cisteína é que permite ao cabelereiro "moldar" o seu cabelo, ou seja, alisar um cabelo crespo, ou fazer "cachos" e "ondas" em um cabelo liso. A primeira etapa do trabalho do cabeleireiro consiste na redução de todos os grupos RSSR. Isto se faz, geralmente, com a aplicação do ácido tioglicólico (também conhecido como ácido 2-mercaptoacético) em uma solução de amônia (pH 9). Esta solução reduz os grupos RSSR para RSH; os cabeleireiros chamam esta solução de "relaxante"). Como calcular a dose certa
Para saber a concentração e tempo necessário para que a reação aconteça satisfatotiamente é fundamental avaliar o tipo e condição do cabelo. Para tanto a avaliação do técnico, profissional especializado em alisamento, é vital. Após um teste numa pequena mecha do cabelo ele pode selecionar o tipo de ativo, concentração, tempo de contato no cabelo e couro cabeludo.

Riscos do formol!
Algumas formulações existentes no mercado apreentam formol na sua composição.Como se trata de uma substancia muito agressiva, há uma desestruturação das cadeias de queratina para reformatação da fibra, onde os lipídeos e outros componentes protetores, entre estes a ceramida, os amino-ácidos e as proteínas, também podem ser removidos ou inativados . Com isso o fio perde suas propriedades originais e torna-se susceptível a quebra, ressecamento, etc.
Informações da Anvisa (Agência nacional de Vigilância sanitária) sobre o formol:

A legislação permite a substância formaldeído, apenas como conservante ou endurecedor de unhas e proteção de cutículas, em condições específicas a partir de concentrações baixíssimas e contendo as devidas advertências na rotulagem nos produtos.
Contato com a pele - Tóxico. Causa irritação à pele, com vermelhidão, dor e queimaduras.
Contato com os olhos - Causa irritação, vermelhidão, dor, lacrimação e visão embaçada. Altas concentrações causam danos irreversíveis.
Inalação - Pode causar câncer no aparelho respiratório. Pode causar dor de garganta, irritação do nariz, tosse, diminuição da freqüência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Pode ainda causar graves ferimentos nas vias respiratórias, levando ao edema pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações.
Exposição crônica - A freqüente ou prolongada exposição pode causar hipersensibilidade, levando às dermatites. O contato repetido ou prolongado pode causar reação alérgica, debilitação da visão e aumento do fígado.
Para finalizar a minha dica é que você cuide muito bem dos fios submetidos a este tipo de tratamento. Máscaras capilares hidratantes e uma alimentação rica em peixes e verduras frescas vai manter a saúde do corpo e do cabelo.

Por Sonia Corazza

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Você utiliza formol no seu salão?

Diante das últimas medidas adotadas pelo Ministério da Saúde e Anvisa, não se pode utilizar de forma alguma o formol na hora de conservar os fios lisos.
O que fazer ?
Há as opções de alisamento com princípios ativos como: Thiglicolato de amônia, Etanolamina, Hidróxidos de Guanidina ou Sódio. Escolha o produto de acordo com o grau de tratamentos inseridos na química. O seu conhecimento para reconhecer o amolecimento da estrutura é que define o grau de alisamento desejado. O Thioglicolato é o princípio ativo que oferece maior opção e controle do liso. Após a retirada da química inicia-se o processo da nova forma através do calor dos secadores e chapinhas. Caso o desejo da cliente seja o liso , aplique a chapinha em mechas quase transparentes respeitando sempre a nascente dos fios. Aplique o neutralizante da mesma forma que a massa de amônia.
A indústria de cosméticos
Alka é a que oferece o maior teor de amônia do mercado, portanto o desligamento das pontes dissulfeto são rápidas e precisas. Os tratamentos oferecem um alto poder de reconstrução que são utilizados também antes da neutralização . Após a transformação o cliente poderá tratar as madeixas com hidratações de poder nutritivo e emolinte, além de fazer a manutenção diária em seu lar, com a linha cliente adequada a sua tipologia de fios.
Há porém os profissionais que optam pelos hidróxidos que oferecem um bom resultado de lisos, ficando restritos quanto a coloração a ser utilizada, pois estas são incompatíveis com os hidróxidos, causando uma reação química de combustão e fatal quebra.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cabelos brancos

Sem cabelos brancos


Cabelos brancos são inevitáveis?

Apenas para quem não conhece as dicas que levantamos para combater esses vilões da beleza feminina. Por Claudia Altschüller


Um fio de cabelo branco incomoda muita gente. Imagine dezenas deles, incomodam muito mais. Não há vaidade que resista. Muitas de nós correm para o cabeleireiro para tingir e desafogar as mágoas. Outras preferem comprar os famosos "shampoos que colorem e tratam dos cabelos ao mesmo tempo" nas farmácias e lojas de departamentos e tentam resolver o problema em casa. Mas fica uma dúvida. Existe uma fórmula mágica para reverter esse embranquecimento de nossas madeixas? Segundo o antropólogo Pedro Luz, especialista em etnobotânica, existe e é bem acessível. O consumo diário de uma cápsula da erva unha-de-gato, facilmente encontrada em lojas de produtos naturais, faz com que os cabelos voltem à sua cor natural. Esse verdadeiro milagre foi descoberto por uma antropóloga americana de oitenta anos que tomou os comprimidos e acabou com a cabeleira branca. Mas, como nem tudo é perfeito, há um pequeno inconveniente, a interrupção do consumo faz com que os brancos voltem. Além do efeito cosmético, a planta, cujo nome científico é uncaria tomentosa , também é indicada no tratamento de artrite, bursite, alergias, diabetes, lúpus, síndrome de fadiga crônica, câncer, herpes, depressão, menstruação irregular e desordens de estômago e intestino. "A unha de gato fortalece o sistema imunológico do organismo e previne a deterioração orgânica que leva a velhice prematura", afirma a farmacêutica Latife Baraka, do laboratório Amazon Ervas. O vidro do produto é comercializado por diversos laboratórios . Outras ervas também prometem resultados. A escritora Rosy Bornhausen, em seu livro "Ervas do Sítio", aconselha usar o chá de sálvia bem forte como rinse. Rose garante que, lentamente, os cabelos voltarão à cor normal. Nenzinha Machado Salles, autora do guia "Sebastiana Quebra Galho", propõe enxaguar a cabeça com chá bem forte feito com folhas de nogueira. Segundo Nenzinha, a fórmula pode até aloirar. O editor do Jornal Oxigênio, Ricardo Massena, ensina outra receita. A dele leva chá concentrado e coado de sálvia e alecrim e shampoo neutro na proporção de metade metade. "O alecrim escurece enquanto a sálvia é um ótimo antisséptico. Os cabelos ficam também super cheirosos", garante.

Veja aqui*

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Como você lava seus cabelos?

Como lavar cabelos secos, oleosos ou normais?O que define esta natureza é o PH do couro cabeludo, portanto independente de seu estado, tem que ser higienizados corretamente, seguindo a sequência: Shampoo, condicionador e Leave-in.

Há fatores que precisam ser observados , produtos adequados para cada tipo de cabelo: secos, oleosos ou normais. Observamos então o estado em que se apresentam: coloridos, relaxados, descoloridos ou naturais.

O primeiro passo para a beleza de suas madeixas é a retirada completa de shampoos. Embora sejam necessários à higienização, precisam ser completamente enxaguados , até que os cabelos fiquem ligeiramente ásperos , pois os mesmos elevam o Ph, tornando-os volumosos e sem brilho.

Há o mito de que condicionadores deixam os fios oleosos , porém basta que não sejam aplicados ao couro cabeludo ; uma vez que os mesmos tem a função de atrair e retirar os resíduos dos shampoos , estes também precisam ser enxaguados abundantemente , ou ainda teremos nos fios os resíduos indesejados, ainda que tenhamos equalizado o PH.

Finalmente utilizamos o leave-in ou finalizadores como : ativadores de cachos, anti-frizz, reparadores de pontas, etc... que assim como os condicionadores são aplicados longe do couro cabeludo.

Hidrate-os periodicamente e o resultado certamente será: Cabelos soltos, macios e brilhosos!!